Celular:
o vilão da aula
Nas reuniões de pais, sempre é lembrada a
proibição do uso de celulares indevidamente na sala de aula. Mas aí, cada pai
pensa “meu filho não faz isso, portanto, esse recado não é pra mim”. O chato é
que, numa sala de 30 alunos, por exemplo, se você atentar sem fazer alarme,
perceberá que uns 25 estarão fazendo uso do aparelho para jogar, acessar “facebook”,
passar mensagem, assistir vídeos, ouvir música, etc. Nós, professores, paramos
a explicação. Advertimos verbalmente, mandamos retirar os fones dos ouvidos e
guardar os belos e coloridos brinquedinhos. Numa relação legal, os jovens os guardam.
Passam uns 10 minutos, o professor escreve algo no quadro ou faz atendimento a
alguém na sua mesa e... lá estão os 25 de novo usando os celulares!
Sabemos o quanto é tentador usar essa
pequena caixinha de variedades. Ainda mais que hoje os chips permitem acesso
barato à internet. Numa competição com o conteúdo da aula, nós, professores,
perdemos de goleada. Até uma aula por mais dinâmica, interativa, não há quem
não esteja com uma musiquinha no ouvido.
Jovens, vamos dar valor a cada instante das aulas. São momentos que não voltam, acredite. Quando o professor pede para que guarde o celular, é porque ele gosta de você. Caso contrário, não estaria nem ligando para se você está aprendendo ou não.
Grande abraço!
Professor
Guilherme.