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quinta-feira, 21 de junho de 2012

AVALIAÇÃO

       O  final do bimestre já se anuncia, e, nesse período, os alunos começam a fazer suas "contas" para não ficar em recuperação - o que significa uma semana a menos do esperadíssimo recesso de julho. Recuperação, para nossos jovens, e na mente de muitos pais, denota "castigo", "relaxamento", "vingança de professor", no entanto, pouquíssimos alunos veem esse momento como uma releitura, um reforço, uma aplicação a mais para apreender aquele tópico da aula que passou despercebido ou não compreendido. O professor Cipriano Carlos Luckesi, em Avaliação da aprendizagem escolar - 13 ed. Cortez, 2002, p.43 - reforça sobre a prática da avaliação que " [...] terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos". Garantimos aos nossos jovens que todo trabalho, tarefa, toda participação efetiva que eles tenham nas aulas serão consideradas como critério de "reconhecimento dos caminhos percorridos",  e o julgo da aprovação neste primeiro semestre será pesando sempre a favor do que o aluno construiu nessa sua jornada. Aos meus alunos, não desejo boa sorte, mas BONS ESTUDOS! 
Grande abraço!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

REDAÇÃO NOSSA DE CADA DIA.

        Eu sei que aulas de redação têm aquela fama de "aula chata", que a professora convoca a turma para escrever sobre o tema - ou título - por ela mesma convenientemente escolhido. Pega-se um assunto "lugar comum" da tríade violência-adolescência-televisão, joga-se um título bem genérico - como se o aluno pensasse da mesma forma que a professora - e manda-se encher 30 linhas do caderno. "Você só fez 20? Tá errado! Perdeu ponto!" Com você já foi assim? Ora, com muitos de nós foi assim mesmo.
        Por isso, em nossas aulas, os temas escolhidos precisam ser atuais, cotidianos, ricos em pontos de vista e, claro, sempre debatidos coletivamente antes de cada produção individual. O que se explora nessas produções não é somente se o aluno sabe ou não escrever as palavras corretamente - aliás, em minhas aulas e até em avaliações é permitido o dicionário - mas também abre-se o espaço para que ele discorra sobre o que pensa, o que ele entende do mundo que o cerca, e que organize suas ideias em grupos de proposições - chamados de parágrafos. 
       Tudo o que informa, sob o ponto de vista genérico de linguagem, é um texto. Uma foto, uma pintura, um poema, uma placa de trânsito, sinais de libras, "posts" e mensagens de Facebook são exemplos. O texto, portanto, nas nossas aulas de redação, é tratado como veículo de socialização, e transformar pensamento em palavras é um exercício contagiante, emocionante, imperdível!
                                                                                                                                     Professor Guilherme. 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

TRABALHO PARA O SÉTIMO ANO


Galera da 701: Vamos treinar o que aprendemos em aula? Classifique os verbos e, se houver, classifique também os objetos.

a) O vento refresca meu rosto.
b) Todos presenciaram o acontecimento.
c) Ninguém previa aquela situação.
d) O diretor já sabe das suas molecagens.
e) Precisamos de mais tempo.
f) O portão está pintado.
g) Todos falaram ao mesmo tempo.
h) Na presença de estranhos choraste?
i) Lutamos contra o mal.
j) Caminhávamos eu e ela de mãos dadas.
k) A cidade continuava deserta.
l) O vento arrancou o telhado da casa.
m) As crianças voltaram do passeio.
n) Desejo sucesso para os novos alunos.
o) Ventava muito naquela noite.
p) Confio em minha capacidade.
q) Anularam o gol?
r) No prato, a sopa esfria.
s) Eu sou forte!
t) Deus acompanhe vocês!
u) Seu Barriga cobrou o aluguel ao Seu Madruga.
v) Ela tornou-se bem atrevida!
w) Conseguiu alguma coisa?
x) Vendi meu apartamento para seu tio.
y) Não gosto da segunda-feira.
z) Muitas frutas havia naquele quintal. 

sábado, 2 de junho de 2012

Trabalho para o terceiro ano






A Lei de Terras de 1850

     Para os colonizadores portugueses, a terra era um bem que existia em abundância, embora só pudesse ser efetivamente ocupada se estivesse “livre” da presença indígena, os donos naturais da terra. A partir de 1500, o rei de Portugal, julgando-se dono da terra, passou a doá-la em forma de sesmarias a quem tivesse condições de explorá-la, geralmente pessoas das classes mais abastadas. Contudo, muitas vezes, após tentativas infrutíferas de ocupação, a terra era abandonada. Assim ela pertencia, de fato, a quem a ocupasse, isto é, ao chamado posseiro.
     Nos primeiros séculos da colonização, as disputas pela posse da terra ocorreram apenas entre os colonos e os indígenas, que foram sendo empurrados cada vez mais para o interior. Muitas terras conquistadas aos indígenas foram distribuídas em forma de sesmarias aos próprios bandeirantes, como pagamento de sua ação destruidora. Para os colonos pobres o acesso à terra só seria possível através da posse, ou seja, pela ocupação.
     Em 1822, foi suspensa a concessão de sesmarias e o direito dos posseiros foi reconhecido, caso as terras estivessem efetivamente cultivadas. Por um curto período, entre 1822 e 1850, a posse foi a única via de acesso à apropriação legítima das terras públicas. Era uma via que estava aberta tanto para os pequenos quanto para os grandes proprietários.
      Essa situação foi drasticamente modificada com a Lei de Terras, de 1850, que tornou a via da posse ilegal. Daí em diante as aquisições de terras públicas só poderiam ocorrer através da compra, ou seja, só poderiam ser adquiridas por aqueles que tivessem condições de pagar por elas. Essa lei ajuda a entender por que o Brasil possui uma extrema concentração de terra, latifúndios improdutivos e uma grande massa de excluídos, os trabalhadores sem terra.
      Um dos objetivos da Lei de Terras foi exatamente impedir que os imigrantes e os trabalhadores brancos pobres, negros libertos e mestiços tivessem acesso à terra. Seu efeito prático foi dificultar a formação de pequenos proprietários e liberar a mão-de-obra para os grandes fazendeiros. Dessa maneira, foi barrado o acesso à terra para a grande maioria do povo brasileiro, que sem opções migrou para os centros urbanos ou tornou-se bóia-fria. Outros continuaram no campo como posseiros, numa situação de ilegalidade, sem direito ao título de propriedade.
TRABALHO:
A questão da terra é assunto polêmico. Complete seus conhecimentos pesquisando em livros, jornais e sites  acerca de movimentos e disputas sobre a propriedade da terra no Brasil. Em seguida, pesquise resenhas sobre a obra Vidas Secas, de Graciliano ramos. Seu trabalho será construir uma redação comparando o contexto das disputas agrárias com o enredo do romance.