De olho nos bastidores!
O nome da personagem
principal foi escolhido como uma homenagem à uma doce garotinha Alice Liddel,
amiga do autor da historia, o inglês Lewis Carroll.
E
o livro nasceu quase na marra. Alice obriga-o a contar uma historia para ela .
Após contar a história, que inventara na hora, Carroll foi convencido a colocar
tudo no papel.
Tá
tudo azul para a lagarta que Alice encontra fumando num baita narguilé (imagem acima). A
geringonça e o fato de o bicho falar lentamente, "viajando" e
filosofando, são até hoje associados ao consumo de ópio. A droga, que
atualmente é ilegal, tinha uso medicinal na época da publicação do livro, em
1865.
O
habitante mais alucinado do País das Maravilhas aparece e desaparece em vários
momentos da trama, seja de corpo inteiro, seja mostrando apenas algumas partes,
como o sorriso. Especula-se que o gato possa ter surgido das terríveis
enxaquecas do autor Lewis Carroll, que relatou vários episódios de alucinação
em seus diários.
Alice
topa com o Chapeleiro Maluco em um tradicional “chá das cinco” inglês. Na época
em que a história foi escrita, muitos chapeleiros enlouqueciam de fato!
por causa da exposição ao mercúrio usado na confecção dos chapéus. Os
sintomas eram tremores nos olhos e membros, fala confusa e alucinações. O
personagem serviu até de inspiração para um inimigo do Batman.
A
Rainha de Copas é outra caricatura da sociedade da época, mais precisamente da
rainha Vitória: apesar de sua importância no reino inglês, sua autoridade não
valia nada diante do Parlamento e do primeiro-ministro. Do mesmo jeito, no País
das Maravilhas o bordão "cortem a cabeça dele!", da Rainha de Copas,
nunca é cumprido de fato.
Tudo isso, entre outros
detalhes, é uma mistura de metáforas e ilustrações perdidas em muitas “fumaças”.
Abraço!!!
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