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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Alice "doidona" no País das Maravilhas!



De olho nos bastidores!



    O nome da personagem principal foi escolhido como uma homenagem à uma doce garotinha Alice Liddel, amiga do autor da historia, o inglês Lewis Carroll.
     E o livro nasceu quase na marra. Alice obriga-o a contar uma historia para ela . Após contar a história, que inventara na hora, Carroll foi convencido a colocar tudo no papel.

       Tá tudo azul para a lagarta que Alice encontra fumando num baita narguilé (imagem acima). A geringonça e o fato de o bicho falar lentamente, "viajando" e filosofando, são até hoje associados ao consumo de ópio. A droga, que atualmente é ilegal, tinha uso medicinal na época da publicação do livro, em 1865.
       O habitante mais alucinado do País das Maravilhas aparece e desaparece em vários momentos da trama, seja de corpo inteiro, seja mostrando apenas algumas partes, como o sorriso. Especula-se que o gato possa ter surgido das terríveis enxaquecas do autor Lewis Carroll, que relatou vários episódios de alucinação em seus diários.
         Alice topa com o Chapeleiro Maluco em um tradicional “chá das cinco” inglês. Na época em que a história foi escrita, muitos chapeleiros enlouqueciam de fato!  por causa da exposição ao mercúrio usado na confecção dos chapéus. Os sintomas eram tremores nos olhos e membros, fala confusa e alucinações. O personagem serviu até de inspiração para um inimigo do Batman.
       A Rainha de Copas é outra caricatura da sociedade da época, mais precisamente da rainha Vitória: apesar de sua importância no reino inglês, sua autoridade não valia nada diante do Parlamento e do primeiro-ministro. Do mesmo jeito, no País das Maravilhas o bordão "cortem a cabeça dele!", da Rainha de Copas, nunca é cumprido de fato.
       Tudo isso, entre outros detalhes, é uma mistura de metáforas e ilustrações perdidas em muitas “fumaças”.
Abraço!!!

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