Contos macabros?
Para entender os motivos dessas origens macabras, precisamos
considerar o contexto em que a
maioria dos nossos contos de fadas surgiram. Esses eram contos populares entre
populações de pequenos vilarejos medievais onde hoje estão Alemanha e França.
Nessas ocasiões, as histórias serviam tanto para educar as crianças – daí a “moral” incluída em cada
história – quanto para distrair e entreter os adultos.
O interessante é que Cinderela é uma das histórias com mais versões mundo afora, incluindo uma Cinderela chinesa de
850 d.C. (que tem um enorme peixe dourado como fada-madrinha),
chamada Yeh-Hsien. Aliás, a versão mais antiga – a história de Rhodopis, praticamente
idêntica à Cinderela moderna – foi escrita no século I a. C., por Stabo.
A versão mais próxima da que conhecemos é de Charles Perrault,
que incluiu a carruagem de abóbora e os sapatinhos de cristal.
Nas versões mais antigas da história, Cinderela não é tão boazinha assim. Na
realidade, ela assassinava a sua primeira madrasta para que seu pai pudesse se
casar com a empregada – que depois, viria a se tornar a “madrasta má”.
Além disso, a história é mais violenta. Quando
o príncipe chegava à casa de Cinderela para calçar o sapatinho nos moças, as
irmãs malvadas mutilavam os próprios pés,
cortando os dedos e os calcanhares, para tentar enganá-lo. Diante da falsidade
delas, passarinhos entravam pela janela e bicavam seus olhos,
até elas ficarem cegas. Credo!
Depois publico mais curiosidades dos contos de fadas. Abraço!!!
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