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sexta-feira, 1 de março de 2013

TRABALHO PARA O SEXTO ANO

Este é um dever de casa.
Leia o texto a seguir, copie as perguntas no caderno e responda-as ( pode digitar e imprimir, se quiser ).

                          O SUPER-HERÓI         

       Naquela família só tinha super-herói. Avô herói, avó heroína. Pai herói, mãe heroína.  Tio herói, tia heroína. Primos e primas, todos  heróis. 
       Eram os Flash, famosos no mundo inteiro por ajudar os fracos, oprimidos, perdidos, sumidos.
       Eles freqüentavam desde cedo a escola de super-heróis.  Uma escola muito difícil, cheia de provas especiais de bravura. No dia da formatura, eles diziam numa solenidade muito bonita:
       – Flash! Flash!
       E saíam voando, poderosos, por aí. Tudo muito bonito. Tudo como devia ser no mundo dos heróis. Mas não era assim que pensava o Júnior, o último filho do senhor Flash King.
       Ele não queria ser herói. Queria ser gente comum, igualzinho a todo mundo que anda por aí de ônibus, de metrô, a pé. E falou para o pai dele:
       – Eu não quero ser herói. Quero freqüentar uma escola comum, viver uma vida comum. Não quero ser notícia do Jornal Nacional.
      Começou uma grande briga familiar:
      – Herói já nasce herói, Junior. Não tem escolha. Nasce feito!
      – Tem sim, meu pai. Basta eu não estudar para ser herói. Viro gente comum e pronto, está acabado!
      Essa briga durou horas, dias e até meses. Mas no fim, Júnior não entrou na escola de super-heróis.
      Houve uma grande reunião familiar e o Júnior, emocionado, renunciou aos seu direitos de ter superpoderes.
      O tempo passou. Muito tempo mesmo.
      Mas, outro dia, eu vi o Júnior, homem feito, vestido de branco, entrando num hospital, numa ambulância.          Depois eu soube que ele virou médico famoso e que já salvou muitas pessoas.
       Há várias formas de ser herói na vida comum.
                                              (Autor desconhecido)
Responda:

1. Sobre quem o texto está narrando? Fale sobre o personagem principal.
2. Explique por que houve uma discussão familiar na casa do personagem principal.
3. Mesmo não tido freqüentado a escola de super-heróis, Júnior pode ser considerado herói? Explique.
4. Para você, o que é ser herói na vida comum? Dê exemplos.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Alice "doidona" no País das Maravilhas!



De olho nos bastidores!



    O nome da personagem principal foi escolhido como uma homenagem à uma doce garotinha Alice Liddel, amiga do autor da historia, o inglês Lewis Carroll.
     E o livro nasceu quase na marra. Alice obriga-o a contar uma historia para ela . Após contar a história, que inventara na hora, Carroll foi convencido a colocar tudo no papel.

       Tá tudo azul para a lagarta que Alice encontra fumando num baita narguilé (imagem acima). A geringonça e o fato de o bicho falar lentamente, "viajando" e filosofando, são até hoje associados ao consumo de ópio. A droga, que atualmente é ilegal, tinha uso medicinal na época da publicação do livro, em 1865.
       O habitante mais alucinado do País das Maravilhas aparece e desaparece em vários momentos da trama, seja de corpo inteiro, seja mostrando apenas algumas partes, como o sorriso. Especula-se que o gato possa ter surgido das terríveis enxaquecas do autor Lewis Carroll, que relatou vários episódios de alucinação em seus diários.
         Alice topa com o Chapeleiro Maluco em um tradicional “chá das cinco” inglês. Na época em que a história foi escrita, muitos chapeleiros enlouqueciam de fato!  por causa da exposição ao mercúrio usado na confecção dos chapéus. Os sintomas eram tremores nos olhos e membros, fala confusa e alucinações. O personagem serviu até de inspiração para um inimigo do Batman.
       A Rainha de Copas é outra caricatura da sociedade da época, mais precisamente da rainha Vitória: apesar de sua importância no reino inglês, sua autoridade não valia nada diante do Parlamento e do primeiro-ministro. Do mesmo jeito, no País das Maravilhas o bordão "cortem a cabeça dele!", da Rainha de Copas, nunca é cumprido de fato.
       Tudo isso, entre outros detalhes, é uma mistura de metáforas e ilustrações perdidas em muitas “fumaças”.
Abraço!!!

Gênero Épico: literatura primeiro ano.

Narrativas épicas: Odisseia e Ilíada.


Duas epopeias que exemplificam a aula de Gêneros Literários. Clique e assista.
Abraço do professor Guilherme!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O que você sabe sobre Cinderela?



Contos macabros?

     Para entender os motivos dessas origens macabras, precisamos considerar o contexto em que a maioria dos nossos contos de fadas surgiram. Esses eram contos populares entre populações de pequenos vilarejos medievais onde hoje estão Alemanha e França. Nessas ocasiões, as histórias serviam tanto para educar as crianças – daí a “moral” incluída em cada história – quanto para distrair e entreter os adultos.

    O interessante é que Cinderela é uma das histórias com mais versões mundo afora, incluindo uma Cinderela chinesa de 850 d.C. (que tem um enorme peixe dourado como fada-madrinha), chamada Yeh-Hsien. Aliás, a versão mais antiga – a história de Rhodopis, praticamente idêntica à Cinderela moderna – foi escrita no século I a. C., por Stabo.
       A versão mais próxima da que conhecemos é de Charles Perrault, que incluiu a carruagem de abóbora e os sapatinhos de cristal. 
   Nas versões mais antigas da história, Cinderela não é tão boazinha assim. Na realidade, ela assassinava a sua primeira madrasta para que seu pai pudesse se casar com a empregada – que depois, viria a se tornar a “madrasta má”.
      Além disso, a história é mais violenta. Quando o príncipe chegava à casa de Cinderela para calçar o sapatinho nos moças, as irmãs malvadas mutilavam os próprios pés, cortando os dedos e os calcanhares, para tentar enganá-lo. Diante da falsidade delas, passarinhos entravam pela janela e bicavam seus olhos, até elas ficarem cegas. Credo!
      Depois publico mais curiosidades dos contos de fadas. Abraço!!!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

BONDE PESADÃO


♫ Não olha pro lado, quem tá passando é o bonde   Se ficar de caozada, a porrada come ♫ 

(MC Beyonce)




   Você pode não gostar dessa música. Postei aqui o trecho  porque aparece uma palavra muitíssimo usada pela galera do Rio: bonde. É o "bonde disso", é o "bonde daquilo", "formou o bonde", "maior bondão", e por aí vai. Sabemos que originalmente o bonde é um veículo sobre trilhos, correto? Mas sempre foi esse o nome? 
     Vamos fazer uma viagem histórica: A  palavra TRAMWAY  em  inglês  significa  "CAMINHO DO TRAM", e designa uma linha férrea urbana, onde os carris de ferro (trilhos) estão assentados na via pública (ruas). No Brasil,  inicialmente a  palavra Tramway designava todo o conjunto, a linha (trilhos) e o veículo.  Mais tarde  o  veiculo (Tram) passou a ser denominado DILIGÊNCIA POR TRILHOS DE FERRO;  Depois CARRIL DE FERRO. A  palavra  bonde  surgiu  em 1879,  sua  origem  se  deve ao fato de que na época a passagem do CARRIL DE FERRO custava  200 Reis,  mas  não  existiam moedas ou cédulas deste valor em circulação.  Em vista disso, a empresa  teve  a ideia de emitir pequenos cupons (bilhetes), em cartelas com cinco unidades, ao preço de um mil  reis,  cuja  cédula  circulava  em grande quantidade.   No bilhete vinha estampada a figura do carril sobreposta à palavra inglesa bond (obrigação, contrato exigível, título negociável) e foram  logo denominados pela população  como  Bonds. Os  bilhetes  também  eram  utilizados  como  troco, e podiam ser convertidos em moeda corrente nos escritórios da empresa, ou  ser utilizados em  futuras viagens.
       Agora sim, você já sabe o que é, originalmente, um "bonde pesadão"!!!!!!! 
       Grande abraço.
       Professor Guilherme. 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dica de redação


ALGUÉM ENTENDEU?


    Quando corrijo provas de redação, percebo que o aluno está mais preocupado em preencher as linhas do que com a forma que escreve.        
    A menos que tenha muita segurança no que está dizendo, o aluno deve evitar períodos longos demais. Muitas informações em um só período quase sempre resulta em falta de clareza e ambiguidade.

Exemplo:
                          
"É segundo esta noção de projeto que vamos, a partir desta visão humanista da problemática urbana - sem deixar de levar em consideração as nossas condições de país de formação colonial - analisar os projetos de cidade expressos nos trabalhos de diversos órgãos federais."

Correção: Vamos analisar os projetos expressos nos trabalhos de diversos órgãos federais a partir de uma visão humanista da problemática urbana. 

Evite, também, frases muito curtas, estrutura incompleta. Isso ocorre quando você se desconcentra.

Exemplo:

"Agora, época de eleição, a população cansada de enriquecer políticos, sem escolha de partido." (Redação de aluno) 
Comentário: o trecho acima não foi concluído pelo aluno, dessa forma, a estrutura do período tornou-se incompleta.

Correção: Agora, época de eleição, a população cansada de enriquecer políticos, sem escolha de partido, fica à mercê de discursos moralistas que visam formar a opinião pública segundo os seus interesses. 

Fica a dica desta semana: Releia o que você escreve. Ponha-se no lugar do seu leitor. Veja se o parágrafo está claro, se a ideia está completa no período.
Grande abraço!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Menino, desligue esse celular!



                               Celular: o vilão da aula

      Nas reuniões de pais, sempre é lembrada a proibição do uso de celulares indevidamente na sala de aula. Mas aí, cada pai pensa “meu filho não faz isso, portanto, esse recado não é pra mim”. O chato é que, numa sala de 30 alunos, por exemplo, se você atentar sem fazer alarme, perceberá que uns 25 estarão fazendo uso do aparelho para jogar, acessar “facebook”, passar mensagem, assistir vídeos, ouvir música, etc. Nós, professores, paramos a explicação. Advertimos verbalmente, mandamos retirar os fones dos ouvidos e guardar os belos e coloridos brinquedinhos. Numa relação legal, os jovens os guardam. Passam uns 10 minutos, o professor escreve algo no quadro ou faz atendimento a alguém na sua mesa e... lá estão os 25 de novo usando os celulares!
      Sabemos o quanto é tentador usar essa pequena caixinha de variedades. Ainda mais que hoje os chips permitem acesso barato à internet. Numa competição com o conteúdo da aula, nós, professores, perdemos de goleada. Até uma aula por mais dinâmica, interativa, não há quem não esteja com uma musiquinha no ouvido.
      Jovens, vamos dar valor a cada instante das aulas. São momentos que não voltam, acredite. Quando o professor pede para que guarde o celular, é porque ele gosta de você. Caso contrário, não estaria nem ligando para se você está aprendendo ou não.
Grande abraço! 
Professor Guilherme.